segunda-feira, 8 de novembro de 2010

E ai eu descubro que...

E ai descubro que um beijo foda é bom, mas que o beijo gostoso, que vem com a entrega de um corpo inteiro é que é o melhor.
Que ter assuntos incomuns é importante, mas essencial é ter cumplicidade, compreensão, e disponibilidade de dividir.
E que todo o manual da “pessoa ideal” não faz sentido.
Que nem toda diferença é conflitante, ela pode completar na gente o que não temos, ou o que não aprendemos ainda.
Que não é o olho mais bonito, mas o olhar.
Não é o corpo mais gostoso, mas o encaixe.
E não é junto o tempo todo, mas inteiramente junto quando perto.
Que pedir um tempo é respirar para continuar junto, é também ato de amor, e que às vezes não pedir este tempo ou não dar este tempo pode significar o fim... porque pode ser o fim do respeito, e respeito é tudo.
Que ás vezes a gente se sente (ou faz sentir) único mesmo em meio a mil outras pessoas, ou sozinho, mesmo a dois, e que a diferença é basicamente postura tanto nossa quanto do outro...
Que para quem não espera nada tudo que vem é lucro, mas que é essencial plantar e cuidar. E que há que se ter paciência com a espera alheia porque às vezes é inevitável.
Mas que também viver para o outro tentando atingir todos os anseios e desejos alheios pode culminar numa solidão sem fim, numa busca infinita e sem porquê
Doce é a espera, mas delicioso é o encontro...
Que não existe pessoa perfeita, existe vontade de construir e caminhar junto, escolha, disposição e respeito.
Que muito melhor que a pessoa idealizada é a de verdade...
Eu gosto do humano
E não preciso de amor perfeito...
Eu não preciso do que não existe...
O que eu preciso é cultivar o que tenho...