terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

No Silêncio

Hoje foi som e silêncio.
Nenhuma letra,
não queria palavra que cantasse seu nome.
Solidão de 7 horas no domingo.
pôr do sol de inverno, gelando tudo.
Hoje fui refém
A culpa é minha
E me calei
Fiz-te tutor do meu querer
E de mim um barco à deriva
E quanta bobagem cabe em se deixar.
O silêncio é o túmulo das ideias
É o fim da redenção
Fim da estrada
E no silêncio morre a vontade, o pedido, e a coragem.
Calar-se é mais que covardia.
É a maior das injustiças.
É a pior das crueldades.
E depois do fim?
O primeiro passo de uma nova história.
(Karen Simões Corrêa)