terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tanto faz

Tanto faz

Olha Amor
Tenho pouco tempo e só algumas linhas pra te confessar
Então pergunte só no final.
Preste atenção
Não posso garantir que os dados vão cair
Como as fichas da tua mão

Deixa que o acaso junte as pontas
Venha e não me conte nada mais
Deixa pro mundo o "faz de conta"
Que no nosso absurdo tanto faz

Tira esta armadura é jogo limpo
E nessa loucura eu pago mais
Mesmo que o maior perigo seja te ganhar demais
Vem me embaralha mais um pouco
Casa a casa te percorro
Se fechar o tabuleiro eu abro o jogo

Deixa que o acaso junte as pontas
Venha e não me conte nada mais
Deixa pro mundo o faz de conta
Que no nosso absurdo tanto faz

(Karen Corrêa E Paola Giovana)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pode Vir Amor...

E só me acumulam coisas para cantar pra vc...
Avisa quando vem pra eu poder me abrir amor...
Porque por estes tempos em que nem sei seu nome
Ando distraída em tantos passos, esbarrando e deixando laços por ai
Sem medo no escuro, vem que minha voz é seu guia.
Pontas soltas, que o acaso as junte...
Quero juntar minhas rimas às suas linhas.
E só,
é tudo.
É seu,
meu
e fim.
Karen Corrêa (Divagações de segunda-feira)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dica para quem precisa coordenar equipes.

Sempre publico as coisas nas quais penso neste blog. Porém em sua maioria são textos sentimentais, de reflexões extremamente subjetivas. Porém desta vez vou mudar o foco.
Afinal, se estou afim vou lá e falo mesmo...

A dica agora é para quem gerencia equipes, e tem que ter maior compreensão a respeito do perfil de seus comandados. É fundamental este tipo de noção para que se possa gerenciar esforços e dar a cada um a atenção necessária para que a equipe funcione efetivamente como equipe.
Percebo na equipe com a qual trabalho dois tipos de funcionário que me chamam demasiadamente a atenção.
O funcionário para o qual é passada uma tarefa e ele se intera do assunto antes de fazer qualquer coisa.
E o funcionário que recebe uma tarefa e já começa a tomar decisões.
É fundamental para o líder dar ao primeiro funcionário todo o suporte porque há a menor chance de erros ou falhas. Dividir responsabilidade é uma ótima coisa a se fazer com quem demonstra competência, confiabilidade e interesse. Em longo prazo pode ser um tremendo aliado, pois seu interesse pode resultar em conhecimentos sobre o processo, o que é importante para a gestão.
Já no segundo caso o que eu vejo é alguém que quer se livrar de um problema, ou alguém que quer mais “mostrar serviço” que efetivamente trabalhar para a corporação. Este tipo de funcionário pode ser muito útil se bem gerenciado, pois pode trazer resultados rapidamente. Mas cuidado com isso. Pois fora de controle pode gera mais danos que ganhos.
Estas foram apenas algumas reflexões, pequenas contribuições de quem tenta ver em toda situação uma oportunidade. Claro que coordenar não se resume a tal. E há que se ter todo o zelo necessário à posição que se ocupa quando se é responsável por toda uma equipe.
Mesmo assim espero ter contribuído.
Mais dúvidas, deixe comentário ou questionamento aqui mesmo no blog.
Beijos a todos @tauanda

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Saudade...

Saudade...
Hoje me veio uma saudade...
Destas que doem dentro agudo, quando agente respira bem fundo. Dói sem ser urgente, e é esta dorzinha que como uma pele fina, cobre o sentimento que é raro e bom de se sentir, diferindo-o dos demais, e diferindo também as demais saudades. Para lembrar que é especial, mostrar o que é essencialmente ESPECIAL.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Três ou quatro versos

Vejo o vento forte embaraçar o mato, e para minha sorte o formato do seu rosto é o que vem.
Este mesmo vento que ainda há pouco era assunto amistoso entre nós na cama quente,
Naquela hora em que nada de verdade importa nem o tempo, nem as horas.
Mas você abriu a porta pra sair, e só olhou para trás para se despedir.

Eu ainda lembro do meu medo de virar razão pra qualquer bolero de três ou quatro versos bem clichês.
E hoje é que calma que te digo que o rasgo na minha alma que você deixou ao sair, nem Chico ou Tom, nem credo, reza ou som farão diminuir.

E o nosso amor que vivia de saudade perdeu toda a intensidade contra a força de esquecer.
Calado machucado foi dormir.
Fazer o que?

(Karen Simões Corrêa)

domingo, 27 de março de 2011

O que penso sobre escrever.

Penso que tudo que sai da mente ou coração humanos e se materializam na escrita (verso e prosa), canção, pintura, escultura ou qualquer outra forma de expressão são propriedades do mundo. A arte procura por iguais para dar voz aos que sabem e aos que não sabem por para fora idéias, desejos, pensamentos etc. E neste mundo de natureza perfeita tudo existe em equilíbrio. Portanto para tudo há rima e dissonância, certo ou avesso. Este equilíbrio do mundo não permite unanimidade e por tanto, acima de tudo, escreva, publique por você , porque vai te fazer bem e faça de coração porque o que fazemos de coração faz bem para o mundo todo. Não espere o aplauso. Sinta-se realizado pela concretização de um projeto. Sinta-se pleno a cada pessoa que tocar com suas palavras e estas pessoas serão os frutos colhidos do carinho semeado.

Sou como sou. Melhor para uns, diferente para outros mas nada além de mim. Ah... não mencionei que uns possam me achar pior... Bem... estes não me interessam mesmo.



Lá no fundo (letra que eu fiz há muito tempo).

Nessas estradas que me cercam.

Meu caminhar me liberta.

E eu abro os braços pro vento e deixo a vida me tocar.

Todo amor que me contém.

Toda paz que me convém.

Toda luz que me ensina.

Toda voz que me traz rima e me faz querer dizer

Que eu quero todo azul, eu quero todo sonho, eu quero ver o mar

Eu quero ir além porque a vida é só um pretexto pra eu cantar.

E pra vc eu digo viva mesmo, queira, tente, sonhe, seja mais.

Não caiba em si não se perca olhando para trás.

Não se julgue tanto, não se julgue mesmo e não perca os seus erros.

Que em todo canto há mais um tanto pra aprender e eu vejo.

Minha cidade não me cabe, meu amor não cabe em min, vou correr o mundo.

Não é nem que eu ame tanto assim, mas sim lá no fundo.

Eu quero muito, eu quero mais, e quando eu quero é "mesmo", e não "tanto faz".

Venha comigo venha com o Mundo, sonhe alto siga seu rumo e vá

E se ficar difícil conte comigo, use meu colo, aperte a minha mão

Porque eu te amo e é mesmo assim que canta o meu coração.



"Tudo alias, é a ponta de um mistério, inclusive os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo" João Guimarães Rosa

terça-feira, 15 de março de 2011

Alma e um tanto mais.

Alma e um tanto mais.

Não quero te marcar a pele,
Não quero ser pra você nem tatuagem, nem corte de leve.
Eu não quero doer
Não quero te marcar a Iris, nem ser no breu, no caos, da escuridão a única imagem pra você
Não quero ser paixão tão louca, pra te arder, secar a boca, marcar sua cama seus lençóis
Não quero te beijar, te ter dizendo que te ama e ir embora no amanhecer,
Como um barco que deixa o cais. Assim...
Ate a próxima vez.
Talvez nem volte mais.

Não quero ser seu chão, quero você no céu, pra contigo planar na imensidão.
Não quero ver você se perder. Não quero ser nem caminho, nem salvação, nem sim, nem não.
Eu sou só eu.
Se for pra te marcar, quero no coração, se for pra te beijar me deixe dar minha calma...
E um pouco mais...
Minha alma e um tanto mais de mim.
Não tenho nada mais pra dar então ... (minha alma e um pouco mais de mim)
Além de amor e esta canção... (minha calma e um pouco mais assim)

Karen Simões Corrêa

quinta-feira, 3 de março de 2011

Que seja com você

Depois de tanto tempo eu ainda olho para você...
E te amo
Depois de tanto tempo tanta coisa ainda por dizer
E eu tentando
Te explicar, refazer, reinventar e entender um engano ou outro
Justificar , te convencer
Me espera mais um pouco

Depois de tanto tempo eu sei que algumas coisas têm conserto
Outras não
Depois de tanto tempo eu sei, não adianta insistir.
Que um não cede mais, e o outro não passa mais por cima de si.
Que muita coisa um já não quer mais ouvir, e o outro fala mesmo assim.

Depois de tanto tempo você ainda deixa dúvidas e certezas
Depois de tanto tempo... te quero, te quero até sem pensar.
E o que é que há, o que é que tem? Tudo isso porque
Eu não preciso que o amor seja perfeito, mais que seja com você

Depois de tanto tempo eu olho para você...
E te amo
Depois de tanto tempo... te quero, te quero até sem pensar em até quando
E o que é que há, o que é que tem? Tudo isso porque , escute bem o que eu vou dizer.
Eu não preciso que o amor seja perfeito, mais que seja com você


Karen Simões Corrêa (música que saiu há alguns anos de uma conversa minha com minha amiga Renata W.)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Começo

Agora é Aquilo
Coragem pra andar
Pra fechar a porta
Guardar as fotos
Pegar as malas e sair.
Pra onde meu primeiro passo apontar
Ir daqui para onde quer que eu vá.

Em direção ao sol
Sem evitar as sombras
Com um sorriso no rosto
Lágrimas nos olhos
Passos firmes
mesmo que incertos.
Mesmo que ainda incompletos
Mas inteiros de mim

Ir comigo,
já que com você não dá mais
Ser feliz de outro jeito
Em outro lugar
Levando comigo esse amor que é meu.
Deixo para trás
Tudo que me deu
Fique em paz se conseguir.

(Texto de Ana Helena Abreu com contribuições de Karen Corrêa)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

No cedo do fim...

É cedo ainda, talvez muito cedo. E de manhã a única coisa definitiva é o sol. Às vezes nem ele porque há nuvens.
Então a claridade é definitiva de manhã.
Mesmo que no “cedo” das coisas e não dos dias. Aliás não falo dos dias, mas das coisas. A claridade é demais no “cedo” dos fatos, tanto que turbilhona, dificulta, brilha, mas não mostra. Como um raio de sol que bate nos olhos e cega ao invés de clarear. Mas assim como a luz do sol, a claridade dos fatos não vem sozinha. Se o sol trás consigo o calor como sensação, os fatos trazem sentimentos. Ainda não sei que força terá.
Sempre acordo de mau humor. Porém no “cedo” dos fatos acordei atordoada, e assim acho que não acordei... apenas sinto.
Mesmo assim não sei de nada...
Talvez devesse, talvez fizesse todo o sentido, mas não faz...
Mais uma vez recorro a Guimarães Rosa (sempre ele) “Saudade é ser, depois de ter.”
É cedo, mas já sinto a saudade do “pra frente”... este “sem depois”. Talvez, não sei.
Passará, assim como tudo... mas estou aqui, agora e não lá na frente.
Mas é de manhã ainda, e não sei qual é o tamanho, quais cores tem, qual a forma, ou força.
Não sei se é só capricho, não sei em que vai se transformar...
Só sei que foi bom, que foi doce. Fez-me bem e fará sempre que eu lembrar...
Deixo o Rosa e peço ajuda a Cecília Meireles. “Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.”
Mas hoje...
Ah hoje...
Bem...
Hoje eu não sei de nada porque ainda é de manhã e eu acho que ainda não acordei direito.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Será, amor?

É meu bem, tenho imprudentemente gritado internamente comigo, e tão alto que acho que daqui a pouco até você poderá me ouvir...

Tenho me perguntado incessantemente se devo te contar o que estou preste a escrever, seja vc, quem for...

Será que posso te contar que estou loucamente apaixonada por você?

Mas que não peço nada em troca, a não ser que me deixe exercer este gostar que tanto me completa... sou inteira com isso, amor, mas não serei nada inteira se ao te contar vc, no seu direito de objeto amado, por desespero, inquietude, impotência ou coisa que o valha resolver massacrar este meu gostar com seus mil motivos para que eu não te ame...

Porque não é prudente que eu te ame...

A palavra pode libertar, mas se eu te contar que te amo, e amo mesmo, poderei prender a nós dois em todo este misticismo concretista de parâmetros alheios que rodeiam amar e ser amado.

Meu amor, amar deveria ser intransitivo, e em prática não o é...

Mas meu amor é intransitivo, e louco... me abandona e aparece quando quer... há sim momentos em que não te amo tão loucamente, mas é sempre puro amor... é sempre com o meu melhor, porque não sei ser outra coisa que não inteira...

Seus romances não me ferem, sua vida não me machuca... sua dor agressiva sim, seus "não" também poderiam, e mesmo que possam não o fazem o tempo todo... Eu também quero ter direito aos meus “não” e são vários...

Tenho tanto medo de te contar que te amo porque posso deixar de amar enquanto as palavras saem de minha boca...

Há momentos amor, que tenho febre mesmo de tanto te querer, sonho contigo, te quero demais, te sinto e desejo. Arde... mas não fere. Há tantos outros que viraria o rosto e rejeitaria um beijo seu.

Porque não sei até que ponto quero concretizar este sentir... mas será que se te contar vou me libertar?

Acho até que mesmo se te tiver inteiramente por um dia poderei não deixar concretizar este sentir, só para arder mais um pouco.

Eu te peço que não venha se privar de nada por mim. Se sua vontade for ter a mim, mesmo que seja fulgás, venha e me tome, e não lamentarei quando acabar, mas me deliciarei com o momento tanto quando você. Não se iluda, também te usarei, se o momento for oportuno.

O amanhã meu bem, é para os poetas e para os melancólicos...

Eu quero os minutos, e pode ser que não te queira daqui a alguns deles...

Será amor, que você saberia separar estas coisas?

Bom, estas linhas já me liberam certo alívio...

O que eu devo fazer com toda esta certeza de que faria de vc o ser mais feliz do mundo, e com a incerteza de que não sei se eu seria plenamente feliz do seu lado...

Louca eu ou louco o amor meu bem???

Ou isso tudo não passa de TPM...

É, acho que é só TPM, e não te falarei nada, pelo menos não até amanhã...