quarta-feira, 11 de junho de 2014

Cadeados

Um mundo chama do outro lado
Eu teimo mais um passo
Tento num bailado à valsa, driblar o caminho.
“quem sabe não dá, hein”...
Ao menos um pouco...
“Posso ficar aqui e cantar pra você?”
Quem sabe minha voz não chega até ela...
Quem sabe um sorriso com meu nome?
Uma série de nãos em neon marca o percurso
Minha especialidade os cadeados, portas fechadas à trinco.
Acho todas pela vida como um radar.
Mas o que pode o neon contra o brilho dos olhos dela
“É de outrem” me sussurra a razão.
E eu respondo: "Que sorte tem esse um".

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